Mago: Aprendiz | Mestre | Espinho de Prata | As Trevas de Sethanon
Raymond E. Feist
Saída de Emergência
★★
Mago Aprendiz, porém, me decepcionou. Vi até alguém dizer algo ruim sobre a história há algum tempo, logo quando foi lançado, mas me fiz de cega, surda e muda e embarquei na leitura com as expectativas lá em cima.
Meu ânimo caiu por terra já nas primeiras páginas.
Não gostei da escrita do E. Feist. Na verdade, cheguei bem perto de odiá-la. Sabe aquele tipo de escrita que vai de explicando tudo ao invés de mostrar? Além de desconfortável, me senti um tico rebaixada. O cara não deixava nada para o leitor descobrir sozinho; o mistério que deveria existir acabou dizimado pelas pistas muito óbvias e pela narrativa forçada. A isso se juntou o ritmo completamente ferrado. Períodos de meses e até anos se passavam em um piscar de olhos, sem qualquer tipo de preparação e apresentados de tal forma que eu, pelo menos, me senti incapaz de sentir os personagens mudando com o passar tempo.
Quanto ao enredo, ele é bom, ou poderia ter sido se a escrita e o ritmo fossem bons. No início fiquei meio meh com o papo de seres de outro mundo (ainda mais com eles sendo chamados de alienígenas), mas depois me acostumei e consegui apreciar (?) a existência deles. Me senti um pouco decepcionada ainda assim; estava esperando algo com muito mais magia, visto o nome do livro, mas Pug só é aprendiz de mago de fato no início e, com a guerra, passa mais a apenas seguir Kulgan pra tudo quanto é canto. Só no capítulo extraído do próximo livro, Mago Mestre, é que os poderes dele entram em foco de novo.
Os personagens também não chamaram minha atenção. Os únicos com quem consegui simpatizar foram Arutha e Martin do Arco, e mesmo eles não são tão bem desenvolvidos assim.
Não sei dizer se a história foi prejudicada pela divisão do livro (Mago Aprendiz e Mago Mestre são um livro só, para quem não sabe, mas a SdE preferiu dividi-lo para lançar aqui). Sinceramente, com o tamanho do alívio que senti quando cheguei na última página, acho que prefiro assim; se fosso o livro inteiro, ainda estaria lendo e essa ideia não me agrada nem um pouco.
Raymond E. Feist
Saída de Emergência
★★
Na fronteira do Reino das Ilhas existe uma vila tranquila chamada Crydee. É lá que vive Pug, um órfão franzino que sonha ser um guerreiro destemido ao serviço do rei. Mas a vida dá voltas e Pug acaba se tornando aprendiz do misterioso mago Kulgan. Nesse dia, o destino de dois mundos altera-se para sempre. Com sua coragem, Pug conquista um lugar na corte e no coração de uma princesa, mas subitamente a paz do reino é desfeita por misteriosos inimigos que devastam cidade após cidade. Ele, então, é arrastado para o conflito e, sem saber, inicia uma odisseia pelo desconhecido: terá de dominar os poderes inimagináveis de uma nova e estranha forma de magia… ou morrer. Mago é uma aventura sem igual, uma viagem por reinos distantes e ilhas misteriosas, onde conhecemos culturas exóticas, aprendemos a amar e descobrimos o verdadeiro valor da amizade. E, no fim, tudo será decidido na derradeira batalha entre as forças da Ordem e do Caos.
Esperei muito por Mago Aprendiz. Não exatamente pela história ou pelo autor (só tinha ouvido coisas vagas sobre ambos até então), mas sim pela editora, a Saída de Emergência. Vinda lá de Portugal, a SdE pretende lançar, principalmente, livros de fantasia aqui no Brasil, o que me agradou imensamente (aliás, já estou aguardando os próximos títulos).
Mago Aprendiz, porém, me decepcionou. Vi até alguém dizer algo ruim sobre a história há algum tempo, logo quando foi lançado, mas me fiz de cega, surda e muda e embarquei na leitura com as expectativas lá em cima.
Não gostei da escrita do E. Feist. Na verdade, cheguei bem perto de odiá-la. Sabe aquele tipo de escrita que vai de explicando tudo ao invés de mostrar? Além de desconfortável, me senti um tico rebaixada. O cara não deixava nada para o leitor descobrir sozinho; o mistério que deveria existir acabou dizimado pelas pistas muito óbvias e pela narrativa forçada. A isso se juntou o ritmo completamente ferrado. Períodos de meses e até anos se passavam em um piscar de olhos, sem qualquer tipo de preparação e apresentados de tal forma que eu, pelo menos, me senti incapaz de sentir os personagens mudando com o passar tempo.
Quanto ao enredo, ele é bom, ou poderia ter sido se a escrita e o ritmo fossem bons. No início fiquei meio meh com o papo de seres de outro mundo (ainda mais com eles sendo chamados de alienígenas), mas depois me acostumei e consegui apreciar (?) a existência deles. Me senti um pouco decepcionada ainda assim; estava esperando algo com muito mais magia, visto o nome do livro, mas Pug só é aprendiz de mago de fato no início e, com a guerra, passa mais a apenas seguir Kulgan pra tudo quanto é canto. Só no capítulo extraído do próximo livro, Mago Mestre, é que os poderes dele entram em foco de novo.
Os personagens também não chamaram minha atenção. Os únicos com quem consegui simpatizar foram Arutha e Martin do Arco, e mesmo eles não são tão bem desenvolvidos assim.
Não sei dizer se a história foi prejudicada pela divisão do livro (Mago Aprendiz e Mago Mestre são um livro só, para quem não sabe, mas a SdE preferiu dividi-lo para lançar aqui). Sinceramente, com o tamanho do alívio que senti quando cheguei na última página, acho que prefiro assim; se fosso o livro inteiro, ainda estaria lendo e essa ideia não me agrada nem um pouco.
Não sei se irei continuar com a série. Acho que só se eu não tiver mais nada para ler mesmo. Duas estrelas para Mago Aprendiz, a segunda apenas por causa dos momentos em que a história pareceu dar uma melhorada. Enfim.
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