A Revista Trasgo é a mais nova revista de contos de fantasia e ficção científica brasileira. De graça (pelo menos por enquanto) e digital, fica bem fácil colocar no celular e ler sempre que aparecer um tempinho livre. E, bem, foi isso que eu fiz. A Trasgo é composta por cinco contos, todos de temas diferentes (dentro, é claro, dos gêneros de fantasia e ficção científica). Abaixo está minha opinião sobre cada um deles.
E, por último, você pode enviar seu conto para a próxima edição da Trasgo. Para mais informações, clique aqui. Para ler/baixar a Trasgo, clique aqui.
Talvez, em um futuro distante, eu tente enviar um conto meu para a Trasgo, mas bem, primeiro eu preciso de uma ideia, né? Por enquanto vou me contentar em esperar as próximas edições.
Enfim, três estrelas para a edição piloto da Trasgo.
- Ventania: escrito por Hális Alves, Ventania é um conto distópico que se passa no litoral nordestino. Não quero falar muito do enredo para não estragar a história, mas eu gostei bastante do worldbuilding feito pelo autor para esse conto. A coisa toda ficou verossímil e bem estruturada, o que me deixou confortável para seguir com a leitura sem trancos ou barrancos. As únicas coisas que me incomodaram foi: 1) o final ficou um pouco corrido; Ventania se daria melhor como uma curta do que como um conto e 2) diálogos me incomodaram em alguns momentos, mas nada grave. De resto, está muito bom.
- Azul: quem me conhece sabe que sou meio medrosa e fujo de qualquer coisa que envolva terror, mas o conto escrito por Karen Alvares me conquistou pela ideia original. Mais uma vez o final ficou meio corrido, mas a ideia foi tão boa que isso nem incomodou muito. Azul conta a história de Nora, que tem um encontro macabro ao voltar para casa
- Náufrago: outro conto ambientado no nordeste (dessa vez na minha cidade, Salvador), escrito por Marcelo Porto, conta a história de Diogo, um homem que acaba no meio de uma enorme confusão no tempo enquanto atravessava a Baía de Todos os Santos a trabalho. Conto no geral bom; a escrita/os diálogos me incomodaram várias vezes, mas eu gostei.
- Gente é tão bom: sinceramente não sei o que dizer desse conto. Acredito que seja uma espécie de crítica a nossa sociedade consumista de produtos industrializados, mas acho que a coisa toda ficou corrida demais para ter um bom efeito. No geral, regular. Escrito por Claudia Dugim.
- A Torre e o Dragão: melhor conto dessa edição. Sinceramente, eu o adorei. Adorei tudo, desde a escrita até o enredo. Perfeito, sem mais. Se a autora, Melissa de Sá, fizesse um livro com esse plot eu compraria sem pensar duas vezes. O final foi muito bom,
(e sim, agora vou dar uma stalkeada básica na escritora pra ver se acho mais trabalhos dela).
E, por último, você pode enviar seu conto para a próxima edição da Trasgo. Para mais informações, clique aqui. Para ler/baixar a Trasgo, clique aqui.
Talvez, em um futuro distante, eu tente enviar um conto meu para a Trasgo, mas bem, primeiro eu preciso de uma ideia, né? Por enquanto vou me contentar em esperar as próximas edições.
Enfim, três estrelas para a edição piloto da Trasgo.
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