The Legend of Eli Monpress: The Spirit Thief | The Spirit Rebellion | The Spirit Eater | The Spirit War | Spirit's End
Rachel Aaron
Orbit
★★★½
Eli Monpress é talentoso. Ele é charmoso. E é um ladrão.
Mas não qualquer ladrão. Ele é o maior ladrão da atualidade - e ele também é um mago. E com a ajuda de seus parceiros - um espadachim com a mais poderosa espada mágica do mundo, mas nenhuma habilidade mágica de sua autoria, e uma DemonSeed que pode percorrer sombras e derrubar paredes - ele vai colocar seu plano em prática.
O primeiro passo é aumentar o tamanho da recompensa em sua cabeça, então ele vai precisar roubar algumas coisas grandes. Mas ele vai começar pequeno por agora. Ele vai roubar alguma coisa que ninguém vai sentir falta - pelo menos por um tempo.
Como um rei.
Acabei sabendo da existência de The Spirit Thief graças a um livro sobre escrita da autora, e como achei esse outro livro muito útil decidi dar então uma chance à s obras de ficção dela. Obviamente fui com muitas expectativas e no começo The Spirit Thief não decepcionou; a narrativa era divertida, os personagens carismáticos e a história interessante. O sistema de magia mesmo me conquistou. No mundo de The Spirit Thief, tudo - até mesmo objetos - possui um espÃrito, e é usando esses espÃritos que os magos fazem sua magia. Ou seja, você vai encontrar facilmente uma pessoa falando com uma porta (a cena inicial do livro é justamente assim) ou uma árvore ou, sei lá, a grama, e na maior parte das vezes essas cenas são bem engraçadas.
Na verdade, The Spirit Thief é um livro divertido. É leve e não tem aquele tom absurdamente sério que se tornou tão comum na fantasia de hoje, e depois de um tempo só lendo essas "histórias sérias" foi um alÃvio poder me distrair um pouquinho com a irreverência desse livro. A primeira metade é ótima nesse sentido, e a narrativa flui bem rápido. Mas aà a segunda metade chega e as coisas não são mais tão flores e arco-Ãris assim.
Mas por quê? Bem, acho que o culpado nesse caso foi o vilão. Ele não me convenceu. Ok, certo, no inÃcio sim, mas depois de que ele começa a explicar seus motivos eu meio que deixei de me importar muito com ele. Mais porque foram motivos clichés demais e previsÃveis demais, e a própria personalidade dele me pareceu caricata demais.
As cenas de ação no final também não me agradaram, mas acredito que isso tenha acontecido mais porque eu já estava desconectada da história quando elas aconteceram. O final foi satisfatório e os personagens foram bem construÃdos o bastante, então pretendo sim continuar essa série. Acho que esse primeiro volume foi mais introdutório e simples mesmo, já que a série tem cinco livros no total e algumas pistas deixadas aqui apontam para algo maior. Enfim, The Spirit Thief tem suas falhas, mas é uma história divertida e que vale a pena. 3.5 estrelas.
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