3.5 estrelas literatura estrangeira policial

Resenha: O Chamado do Cuco, Robert Galbraith

18:15neo
Série Cormoram Strike: O Chamado do Cuco | O Bicho da Seda | Career of Evil
Robert Galbraith/J.K. Rowling
Rocco
★★★½

Quando uma modelo problemática cai para a morte de uma varanda coberta de neve, presume-se que ela tenha cometido suicídio. No entanto, seu irmão tem suas dúvidas e decide chamar o detetive particular Cormoran Strike para investigar o caso.
Strike é um veterano de guerra, ferido física e psicologicamente, e sua vida está em desordem. O caso lhe garante uma sobrevida financeira, mas tem um custo pessoal: quanto mais ele mergulha no mundo complexo da jovem modelo, mais sombrias ficam as coisas e mais perto do perigo ele chega.
Um emocionante mistério mergulhado na atmosfera de Londres, das abafadas ruas de Mayfair e bares clandestinos do East End para a agitação do Soho. O chamado do Cuco é um livro maravilhoso. Apresentando Cormoran Strike, este é um romance policial clássico na tradição de P.D. James e Ruth Rendell, e marca o início de uma série única de mistérios. 

Esse, assim como Morte Súbita, foi um livro que evitei ler por muito tempo. O motivo? Ser da Rowling. Harry Potter foi e provavelmente continuará sendo uma das minhas séries preferidas, então quando soube que a autora estaria lançando outros livros - livros para adultos, sem relação nenhuma com HP - fiquei um tanto apreensiva. Achei que não ia gostar mesmo, e que Rowling pra mim se resumiria a HP e só. 

Mas aí ganhei O Chamado do Cuco de presente e puf, comecei a ler. Não me arrependi, felizmente, mas confesso que também não foi um livro que me fascinou.


3.5 estrelas fantasia literatura estrangeira

Resenha: The Goblin Emperor, Kathrine Addison

12:01neo
The Goblin Emperor
Katherine Addison
Tor Books
★★★½

O filho mais novo e meio-goblin do Imperador viveu toda sua vida em exílio, distante da Corte Imperial e da intriga mortal que a permeia. Mas quando seu pai e seus três filhos na linha para o trono são mortos em um "acidente", ele não tem escolha e toma seu lugar como único herdeiro sobrevivente.
Completamente ignorante na arte da política na corte, ele não amigos ou conselheiros, e sabe bem que quem quer que tenha assassinado seu pai e irmãos pode fazer um atentado a sua vida a qualquer momento.
Cercado de bajuladores ansiosos para conseguir o favor do novo imperador e oprimido pelos deveres da nova vida, ele não pode confiar em ninguém. Em meio ao turbilhão de tentativas de depô-lo, ofertas de casamento e o espectro de conspiradores desconhecidos que se escondem nas sombras, ele deve se ajustar rapidamente à vida como o Imperador Goblin.

Sei que já disse isso vezes demais nas últimas resenhas, mas eu estava esperando bastante de The Goblin Emperor, que é sim um bom livro, mas que me deixou um tanto decepcionada também.

3.5 estrelas cyberpunk nacional

Resenha: Brasil Cyberpunk 2115, Rodrigo Assis Mesquita

15:46neo
Brasil Cyberpunk 2115: Você não pode ter tudo que quer
Rodrigo Assis Mesquita
★★★½ – Bom.

Em um futuro Brasil devastado pela guerra, a hacker Hel se junta a um grupo de mercenários contratado pelo homem mais rico do planeta para encontrar um artefato raro do século XXI, colocando a própria vida em risco no fogo cruzado entre humanos e androides.




Antes de tudo, devo dizer que Brasil Cyberpunk 2115 é provavelmente a primeira obra do gênero cyeberpunk que li na minha vida. Sim, obviamente eu fico muito nas bandas da fantasia e raramente coloco o pé pra fora do gênero. 

De qualquer forma, Brasil Cyberpunk 2115 se mostrou ser bem divertido, com elementos que me agradaram bastante e que me deixaram bem curiosa, principalmente quanto ao passado desse Brasil e o que o levou a ser do jeito que ele é durante a história. Alguns momentos me fizeram rir e no geral a novella (novellete? Não faço ideia) é bem engraçada e com um tom mais leve que fez com a história se destacasse bastante.

Meus únicos problemas com Brasil Cyberpunk 2115, portanto, têm mais a ver com a execução do que com o plot em si. As coisas acontecem um tanto rápido demais e por isso os personagens, apesar de bem desenvolvidos para o tamanho da história, acabam não brilhando tanto quanto poderiam. A escrita é boa e bem eficiente, mas acho que também poderia melhorar um pouco sim em alguns momentos.

Enfim, apesar disso Brasil Cyberpunk 2115 Ã© uma leitura rápida que com certeza vale a pena. Mal posso esperar para ler a continuação; fiquei bem interessada na protagonista, Hel, e no que ela realmente é. 3.5 estrelas.


3.5 estrelas filmes resenhas

Resenha: Star Wars - O Despertar da Força

18:50neo

Antes de tudo, devo dizer uma coisa: eu não sou fã de Star Wars

Quando eu era mais nova eu assistia muitos filmes com meu pai, e a maior parte deles era ou de guerras medievais com elementos de fantasia ou cheios de naves, androides e similares. Eventualmente nós acabamos vendo O Senhor dos Anéis e Star Wars, mas eu era muito pequena (oito anos, acho?) e hoje não lembro de quase nada da primeira vez que assisti ambos. Anos mais tarde acabei voltando para O Senhor dos Anéis, mas nunca mais tentei assistir Star Wars (e não, eu nem sei o porquê).

Então quando estava entrando na sala de cinema ontem, meu pai teve que me dar um resumo super rápido da história para eu poder entender o que aconteceria no filme. Eu sabia/me lembrava de algumas coisas, claro (impossível não saber algo de Star Wars hoje em dia, né), mas me pergunte o que aconteceu em qual filme e eu não saberei nada

Ou seja, tem muita coisa nesse filme que passou direto por mim, e obviamente eu não tive a mesma experiência de um fã da série. Mas eu gostei de O Despertar da Força, mais pelos personagens do que pela história em si.

Rey e Finn são incríveis. Rey em especial é muito bem construída e tem uma personalidade bem definida, mas os dois são ótimos e foram a melhor parte do filme pra mim. O modo como a amizade de ambos se formou (que pode se desenvolver pra romance??? Sei lá) foi muito bem feito e convincente. Em momento algum pareceu forçado ou desengonçado, como amizade/romance entre homens e mulheres acabam sendo em várias histórias (filme, livro ou série, não importa). Poe também foi um bom personagem, mas como ele não teve muito screen time não deu para estabelecê-lo tão bem quanto Rey e Finn.

Outra coisa que gostei bastante foi o humor do filme. Eu ri, e ri várias vezes, principalmente durante a primeira parte da história. Novamente, graças a Rey e Finn em 90% das vezes, mas a maior parte dos personagens protagoniza um momento engraçado em algum ponto do filme. E, sinceramente, esse aspecto mais engraçado/descontraído foi muito importante para O Despertar da Força, já que o plot, na minha opinião, não é lá essas coisas. 

Quero dizer, é Star Wars. E não, não estou dizendo que o plot dos filmes anteriores era incrível ou algo do tipo (também não estou dizendo que não era - como disse lá em cima, eu não lembro e por isso não faço a menor ideia), mas Star Wars é uma série estupidamente lucrativa. Todo mundo está querendo assistir esse filme. Se não bater recorde de bilheteria, vai chegar muito perto, e de qualquer forma está vendendo como água. 

Indo direto ao ponto: se é algo que vai vender de qualquer jeito, por que escolher um plot tão sem graça? Tão “seguro”, tão mais do mesmo?

Vi alguns fãs dizendo que o plot de O Despertar da Força se parece bastante com o de Uma Nova Esperança, mas como não lembro de nada desse filme não foi isso que me incomodou. O que me incomodou mesmo foi o quão óbvia a coisa toda foi, o quão... lugar-comum, por assim dizer, a segunda parte da história se tornou. Não teve nada de novo, de diferente ou de original em O Despertar da Força, o que é uma pena, já que pra mim esse novo início teria sido uma oportunidade perfeita pra isso. Star Wars pode fazer essas coisas; o risco de dar errado existe, claro, mas de qualquer forma a série vai lucrar tanto que esse risco acaba sendo bem menor.

Por isso acabei achando a primeira parte muito melhor do que a segunda. A segunda foi legal, sim (o filme todo foi), mas menos engraçada, menos espontânea, por assim dizer, e no geral menos interessante. Os personagens continuaram bons, mas com um plot tão mais ou menos nem eles foram capazes de salvar a história de fato.

E falando em personagens, teve um que não me convenceu: Kylo Ren. Não vou falar muito porque spoilers, mas sem saber do background dele, sem saber de como sua relação com seus pais era, sem saber o que o motivou a fazer o que fez... bem, fica difícil entender e/ou simpatizar com o personagem. Foi um aspecto do filme que ficou bem solto, na minha opinião.

Enfim, se fosse pela primeira parte apenas, esse novo Star Wars receberia no mínimo quatro estrelas, mais provavelmente 4.5, mas como a segunda parte sendo meio que uma decepção... 3.5 ou 3.75 para O Despertar da Força

3.5 estrelas fantasia literatura estrangeira

Resenha: Six of Crows, Leigh Bardugo

14:07neo
Série Six of Crows: Six of Crows | Crooked Kingdom | ?
Leigh Bardugo
Henry Holt and Company
★★★★

Ketterdam: um movimentado centro de comércio internacional, onde tudo pode ser adquirido pelo preço certo - e ninguém sabe disso melhor do que o prodígio criminoso Kaz Brekker. Kaz é ofeerecida a chance de um assalto mortal que poderia torná-lo risco para além de seus sonhos. Mas ele não pode fazer isso sozinho... 
Um condenado com sede de vingança.
Um atirador de elite que não pode dispensar uma aposta.
Um fugitivo com um passado privilegiado.
Uma espiã conhecida como a Wraith.
Uma heartrender usando sua magia para sobreviver às favelas.
Um ladrão com um dom para escapadas impossíveis. 
A equipe de Kaz são os únicos que se interpõem entre o mundo e a destruição - se eles não matarem uns aos outros primeiro.

Depois de ler o primeiro volume da trilogia Grisha, Sombra e Ossos, da mesma autora, eu estava determinada a jamais ler outra coisa da Leigh Bardugo. Quase tudo que eu mais odeio em literatura YA pode ser encontrado nesse primeiro livro dela; worldbuilding falho e um tanto desrespeitoso, personagens mornos e sem graça, e um romance tedioso. Mas quando Six of Crows, o início de uma nova série que se passa no mesmo mundo de Sombra e Ossos, foi lançado, as resenhas positivas foram tantas que finalmente me rendi e peguei o livro pra ler. E devo dizer: não me arrependi.

3.5 estrelas fantasia literatura nacional

Resenha: O Aprendiz de Arquimago, Michael A. Iora

21:20neo
Série As Crônicas de Herannon: O Aprendiz de Arquimago |  ?
Michael A. Iora
★★★½

“Você foi honrado com a oportunidade de ser meu discípulo, uma honra que qualquer um dos acadêmicos de Everard desejaria, pois embora tenham bons mestres, eu estou muito acima de todos eles. O treinamento será muito mais árduo, não duvide disso, mas terá suas recompensas. Se sobreviver, digo, se resistir até o final, sob a minha orientação você virá a tornar-se um mago de altíssimo valor, admirado e invejado por muitos.”
Entretanto, o menino elfo descobre amargamente que tamanha honra não é concedida sem que um alto preço tenha de ser pago, e que simplesmente estar sujeito ao desagradável temperamento de seu excêntrico e arrogante tutor deve ser a pior prova que alguém pode ter de suportar. Não obstante, ele se vê obrigado a enfrentar não apenas um treinamento extremamente rígido e insano, mas também a saudade de sua mãe e um sentimento de urgência crescente.
Conseguirá o garoto conquistar sua tão desejada graduação, superando todos os desafios impostos e, pior, a crueldade e intolerância de seu próprio mestre? 

Esse livro me deixou bem dividida. Por um lado, eu gostei bastante da história e da escrita, mas, por outro, algumas coisas nele me irritaram bastante.

3.5 estrelas fantasia young adult

Resenha: A Court of Thorns and Roses, Sarah J. Maas

16:22neo
Série A Court of Thorns and Roses: A Court of Thorns and Roses | A Court of Mist and Fury | Untitled
Sarah J. Maas
Bloomsbury Children's
★★★½
Quando Feyre, uma caçadora de dezenove anos, mata um lobo na floresta, uma criatura bestial chega demandando retribuição. Levada para uma terra mágica traiçoeira que ela só conhece em lendas, Feyre descobre que seu captor não é um animal, mas Tamlin - um dos imortais e letais faeries que já dominaram seu mundo.
Enquanto ela mora em sua propriedade, seus sentimentos por Tamlin se transformam de hostilidade gélida em paixão ardente que queima através de todas as mentiras e advertências que ela já ouviu sobre o belo e perigoso mundo dos Fae. Mas uma antiga sombra cresce sobre as terras do país das fadas, e Feyre deve encontrar uma maneira de pará-la... ou ela vai destruir Tamlin - e seu mundo - para sempre.

Esse livro basicamente resume minha relação com tudo que Maas escreve: tem muita, muita coisa boa, mas muita coisa irritante também.

3.5 estrelas fantasia literatura estrangeira

Resenha: The Thousand Names, Django Wexler

20:24neo

Série The Shadow Campaigns: The Thousand Names | The Shadow Throne | The Price of Valour | Untitled | Untitled 
Django Wexler
Roc
★★★½
Entre em um mundo de fantasia época que ecoa com o som de mosquetes e o clangor do aço - mas onde é verdadeira batalha é contra uma magia sinistra e sutil...
Capitão Marcus d'Ivoire, comandante das guarnições coloniais do império Vordanai, estava resignado a servir seus dias em um posto remoto e entediante. Mas isso foi antes da rebelião que mudou sua vida. E uma vez que a fumaça da pólvora desapareceu, ele foi deixado no comando de uma força desmoralizada agarrada a uma pequena fortaleza no limite do deserto.
Para fugir de seu passado, Winter Ihernglass se disfarçou de homem e se alistou como ranker nos Colonos Vordanai, esperando apenas evitar ser notada. Mas quando o acaso a vê promovida ao comando, ela deve ganhar o coração de seus homens e levá-los para a batalha contra o impossível.
Os destinos de ambos os solados e de todos os homens que eles lideram dependem do recém-chegado coronel Janus bet Vhalnich, que foi enviado pelo rei doente para restaurar a ordem. Seu gênio militar parece não conhecer limites, e sob seu comando Marcus e Winter conseguem sentir a virada da maré. Mas sua aliança será testada quando eles começarem a suspeitar que as ambições do enigmático Janus se extende além do campo de batalha para o reino do sobrenatural - um reino com o poder para inflamar uma ascensão meteórica, remodelar o mundo conhecido e mudar a vida de todos em seu caminho.

The Thousand Names é um livro de fantasia, mas uma fantasia de um estilo que eu não costumo ler (ou mesmo gostar). Ainda assim, a história conseguiu me agradar bastante.

3.5 estrelas fantasia livros não publicados no brasil

Resenha:The Dragon's Path, Daniel Abraham

17:19neo
Série The Dagger and the Coin: The Dragon's Path | The King's Blood | The Tyrant's Law | The Widow's House | The Spider's War
Daniel Abraham
Orbit
★★★½

Todos os caminhos levam para a guerra...Os dias de herói de Marcus foram deixados para trás. Ele sabe muito bem que mesmo a menor guerra ainda significa a morte de alguém. Quando seus homens são movidos para um exército condenado, ficar fora de uma batalha da qual ele não quer fazer parte requer alguns métodos não ortodoxos. Cithrin é uma órfã, guardiã de uma casa bancária. Seu trabalho é contrabandear a riqueza de uma nação através de uma zona de guerra, escondendo o ouro de ambos os lados. Ela sabe que a vida secreta do comércio como uma segunda língua, mas essas estratégias não a defenderão de espadas.Geder, único herdeiro de uma casa nobre, tem mais interesse na filosofia do que na esgrima. Uma pobre desculpa por soldado, ele é um peão nesse jogos. Ninguém pode prever o que ele irá se tornar.A queda de seixos pode iniciar um deslizamento. A disputa entre as Cidades Livres e o Severed Throne está cada vez mais fora de controle. Um novo jogador sobre das profundezas da história, atiçando as chamas que irão varrer toda a região no Caminho do Dragão - o caminho para a guerra.

Então, eu estava achando esse livro bastante lento, mas acho que me enganei. Veja só, ontem estava lá, me preparando para ler meus 5% ou 10% diários da história, sem acreditar que ainda estava em 45% do livro no Kindle depois de uma semana quando... O livro acabou. Sem saber, eu estava lendo a versão que vem com outro livro como "extra", então aquele tempo todo Dragon's Path estava se movendo em um ritmo normal, mas graças ao % do Kindle eu ficava com a impressão de que ainda tinha metade da história pela frente. E ao invés de estar lendo um livro de 579 páginas, eu estava lendo um (well, dois) de mais ou menos mil. 

The more you know.

3.5 estrelas fantasia livros não publicados no brasil

Resenha: Gardens of the Moon, Steven Erikson

15:15neo
The Malazan Book of the Fallen: Gardens of the Moon | Deadhouse Gates | Memories of Ice | House of Chains | Midnight Tides | The Bonehunters | Reaper's Gale | Toll the Hounds | Dust of Dreams | The Crippled Gold 
Steven Erikson
Tor
★★★½

O Império Malazano ferve com o descontentamento, ressecado pela guerra interminável, amargas brigas internas e confrontos sangrentos. Mesmo as legiões imperiais, acostumadas com o derramamento de sangue, anseiam por um pouco de descanso. No entanto, o governo da Imperatriz Laseen permanece absoluto, imposto pelo medo por seus assassinos da Garra. Para o sargento Whiskeyjack e seu esquadrão de Bridgeburners, e para Tattersail, mago sobrevivente da Segunda Legião, as consequências do cerco à Pale deveria ter sido um tempo para lamentar os muitos mortos. Mas Darujhistan, última das Cidades Livres de Genabackis, ainda resiste. É a esta antiga cidadela que Laseen lança seu olhar predatório. No entanto, parece que o Império não está sozinho neste grande jogo. Sinistras forças sombrias estão se reunindo enquanto os próprios deuses se preparam para jogar a sua mão.

Eu já tinha ouvido falar do quão complicado Gardens of the Moon (ou a série The Malazan Book of the Fallen como um todo) era muito antes de sequer considerar lê-lo, então o comecei sabendo que ficaria perdida por um tempo. Já li vários livros de fantasia em que se vai conhecendo o mundo e história aos poucos, e geralmente esses são os meus favoritos, então Gardens of the Moon não seria diferente, certo?

Errado.

3.5 estrelas fantasia literatura nacional

Resenha: Império de Diamante, J.M. Beraldo

20:53neo
Reinos Eternos: Império de Diamante | ???
J.M. Beraldo
Draco
★★★½
Um Imperador reina absoluto há séculos, mas toda dinastia chega ao seu fim. 
Conheça o Império de Diamante: um reino eterno que conquistou e suprimiu várias culturas de Myambe, o continente original da Humanidade. Protegido por um exército com poderes incríveis, o Imperador governa com sabedoria e há quem diga que possa conceder talentos sobrenaturais a quem desejar.Mas agora sua decadência parece inevitável. Vinte anos após a última conquista, ninguém sabe do Imperador. O governo lentamente abandona as províncias mais distantes à mercê de uma seca avassaladora. O povo implora por socorro, mas não há ajuda.Em meio à crise, quatro indivíduos com objetivos diferentes acabam envolvidos na trama que pode revelar os segredos deste homem tão poderoso. Neste mundo fantástico baseado nas culturas africanas, o autor J. M. Beraldo explora a construção da História e da crença religiosa através da trajetória desse quarteto. Forçados a depender uns dos outros para alcançar seus propósitos, qual será o papel desse inusitado grupo na história do Império de Diamante?

Venho tendo uma má sorte com livros nacionais ultimamente e isso me levou a meio que desistir de ler vários livros lançados aqui esse ano (acho que tem apenas mais dois na minha lista de leitura, mas depois disso estou me dando uma folga). Ler Império de Diamante, portanto, não estava nos meus planos, mas a sinopse, a capa e o fato de ele poder ser lido como volume único me convenceram a lhe dar uma chance. Apesar dos pesares, não me decepcionei.

3.5 estrelas fantasia livros não publicados no brasil

Resenha: Spirit Thief, Rachel Aaron

18:45neo
The Legend of Eli Monpress: The Spirit Thief | The Spirit Rebellion | The Spirit Eater | The Spirit War | Spirit's End
Rachel Aaron
Orbit
★★★½
Eli Monpress é talentoso. Ele é charmoso. E é um ladrão.
Mas não qualquer ladrão. Ele é o maior ladrão da atualidade - e ele também é um mago. E com a ajuda de seus parceiros - um espadachim com a mais poderosa espada mágica do mundo, mas nenhuma habilidade mágica de sua autoria, e uma DemonSeed que pode percorrer sombras e derrubar paredes - ele vai colocar seu plano em prática.
O primeiro passo é aumentar o tamanho da recompensa em sua cabeça, então ele vai precisar roubar algumas coisas grandes. Mas ele vai começar pequeno por agora. Ele vai roubar alguma coisa que ninguém vai sentir falta - pelo menos por um tempo.
Como um rei.


Acabei sabendo da existência de The Spirit Thief graças a um livro sobre escrita da autora, e como achei esse outro livro muito útil decidi dar então uma chance às obras de ficção dela. Obviamente fui com muitas expectativas e no começo The Spirit Thief não decepcionou; a narrativa era divertida, os personagens carismáticos e a história interessante. O sistema de magia mesmo me conquistou. No mundo de The Spirit Thief, tudo - até mesmo objetos - possui um espírito, e é usando esses espíritos que os magos fazem sua magia. Ou seja, você vai encontrar facilmente uma pessoa falando com uma porta (a cena inicial do livro é justamente assim) ou uma árvore ou, sei lá, a grama, e na maior parte das vezes essas cenas são bem engraçadas.

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