3.5 estrelas fantasia

Resenha: The Goblin Emperor, Kathrine Addison

12:01neo

The Goblin Emperor
Katherine Addison
Tor Books
★★★½

O filho mais novo e meio-goblin do Imperador viveu toda sua vida em exílio, distante da Corte Imperial e da intriga mortal que a permeia. Mas quando seu pai e seus três filhos na linha para o trono são mortos em um "acidente", ele não tem escolha e toma seu lugar como único herdeiro sobrevivente.
Completamente ignorante na arte da política na corte, ele não amigos ou conselheiros, e sabe bem que quem quer que tenha assassinado seu pai e irmãos pode fazer um atentado a sua vida a qualquer momento.
Cercado de bajuladores ansiosos para conseguir o favor do novo imperador e oprimido pelos deveres da nova vida, ele não pode confiar em ninguém. Em meio ao turbilhão de tentativas de depô-lo, ofertas de casamento e o espectro de conspiradores desconhecidos que se escondem nas sombras, ele deve se ajustar rapidamente à vida como o Imperador Goblin.

Sei que já disse isso vezes demais nas últimas resenhas, mas eu estava esperando bastante de The Goblin Emperor, que é sim um bom livro, mas que me deixou um tanto decepcionada também.

Antes de tudo, é preciso dizer que The Goblin Emperor é uma fantasia um tanto diferente. Sabe slice of life? Então, é quase uma fantasia slice of life. Não há grande guerra para vencer e até mesmo as intrigas da corte não são tão terríveis assim; esse livro é mais sobre Maia, o protagonista, e as coisas que ele enfrenta ao ter que assumir o trono do império élfico. E foi isso, na verdade, que causou minha decepção. Eu já sabia que não seria um livro cheio de ação, mas o plot, o conflito central desse livro... Bem, ele quase não existe. E não foi nem falha da autora ou qualquer coisa do tipo. Simplesmente não era a intenção. A intenção da história é, bem, o Maia. E só.

O que não é de todo ruim. Eu amei o Maia. No maior estilo mamãe urso aka se-alguma-coisa-ruim-acontecer-com-ele-eu-quebro-sua-cara, o que é bastante raro pra mim, como mencionei na minha resenha de The Cloud Roads. Maia é bom. Ele se importa com as pessoas enquanto 99% das pessoas ao redor dele são umas babacas e/ou acomodadas. Ele expressa bastante seus sentimentos enquanto todos se fazem de estátua de mármore. No fim das contas, Maia é simplesmente genuíno, e eu adorei isso. Já falei umas mil vezes por aqui, mas eu tenho 0% paciência pra personagem que é SÓ babaca e nada mais, apesar de eles serem super populares (também não tenho com os que são apenas bonzinhos, mas né), então nesse sentido Maia foi praticamente escrito pra mim. 

Os personagens secundários também são ótimos. Como eu disse, o plot não é exatamente o ponto forte desse livro, e os personagens excelentes quase compensam isso. Não tem nenhum que tenha me parecido unidimensional, e até mesmo os mais secundários tiveram suas personalidades bem definidas. 

Mas no fim das contas o plot ausente fez falta. O livro acabou sendo apenas morno quando poderia ter sido, sabe, incrível. Gostei bastante do worldbuilding e do modo como a autora desenvolveu os personagens e a própria corte, mas não foi o suficiente. 3.5 estrelas.

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