- O Empacotador de Memórias (Gael Rodrigues): gostei muito desse conto, tanto pela escrita quanto pela história, que é contada de um modo bem diferente do usual (aliás, o próprio conteúdo já é bem original). Não vou falar muito sobre o enredo; basta dizer que O Empacotador de Memórias trata de temas sérios, mas possui uma narrativa leve e gostosa de se ler.
- Rosas Brancas (Roberto de Sousa Causo): Rosas Brancas foi um conto interessante e bem escrito (apesar de alguns infodumps), que faz parte de um universo muito maior (se não me engano ele é o prólogo de um dos livros do autor). Apesar de não ser exatamente fã de ficção científica (eu gosto, mas gosto do mesmo jeito que gosto de distopia ou sobrenatural: só sendo muito bem-falado/intrigante pra que eu arranje coragem pra ler), esse foi um conto que conseguiu me prender. O final também foi ótimo.
- Feita de um sonho (Caroline Policarpo Veloso): prestei um tantinho mais de atenção nesse conto porque a autora é bem nova (17 anos e trocentos contos publicados) (sim, eu me senti um lixinho ao saber disso também). No geral, foi um conto bem escrito (não sou fã de primeira pessoa, mas aqui ficou bom) e como eu adoro a temática de sonhos x realidade, a história me agradou bastante.
- Invasão (Claudio Parreira): o ponto forte desse conto é justamente a voz do personagem principal, que é bem diferente do que vemos hoje em dia por aí. A escrita também é ótima, e apesar do conto não ser muito do meu estilo, foi uma leitura divertida.
- Viral (Tiago Cordeiro): Viral, como o próprio nome pode indicar, é sobre zumbis (o que já não é nenhuma novidade), mas o autor conseguiu dar um toque de originalidade bem legal para a história que me agradou bastante. Novamente, a escrita é boa, e os personagens são bem caracterizados. O final meio amargo também fez a história ganhar alguns pontinhos comigo.
- O Vento do Oeste (Liége Báccaro Toledo): provavelmente meu conto preferido dessa terceira edição junto a O Empacotador de Memórias. É de fantasia, mas uma fantasia bem diferente, baseada na cultura árabe, e a própria história também é bem interessante. Aparentemente a autora planeja escrever um livro a partir desse conto, o que me deixa animada. Faz tempo que não leio uma obra de fantasia nacional, e se a qualidade de O Vento do Oeste for mantida nesse outro projeto, tenho certeza de que adorarei o livro.
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